sexta-feira, 6 de julho de 2012

CANADÁ LANÇA BANCO DE DADOS PARA REGISTRAR ATOS HOMOFÓBICOS

John-Henry Westen
Quebec, Canadá, 18 de junho de 2012 (LifeSiteNews.com) — No que está sendo apregoado como o “primeiro no mundo”, um grupo de ativistas homossexuais de Quebec lançou um “banco de dados para registrar de ações homofóbicas”, com apoio e financiamento da Secretaria de Justiça do Governo de Quebec. Em conjunto com o chefe de polícia da cidade de Montreal, Johanne Paquin, e o comandante Alain Gagnon, o grupo Gai Ecoute (Escuta Gay), lançou o canal de denúncias anônimas hoje em uma comitiva de imprensa. 
Dentre as definições de atos classificados como “homofóbicos” e considerados passíveis de denúncia estão: “quaisquer palavras ou atos negativos direcionados a homossexuais ou à homossexualidade em geral: abuso físico ou verbal, intimidação, assédio, pichações ofensivas, abusos, zombarias injuriosas, cobertura inapropriada da mídia e discriminação”.
Um comunicado à imprensa do grupo afirma que qualquer pessoa que sofrer ou testemunhar um ato de homofobia “deve” denunciá-lo ao canal.
O apoio e o financiamento da iniciativa vêm do departamento de “A Luta Contra a Homofobia” da Secretaria de Justiça de Quebec. O Ministério da Justiça recebeu a tarefa de combater a homofobia em 2008, e no ano passado prometeu investir US$7 milhões em atividades “anti-homofobia”.
LifeSiteNews falou brevemente com Roger Noël, coordenador do Departamento de Luta Contra a Homofobia da Secretaria de Justiça. Noël se recusou a responder perguntas sobre o canal de denúncias e sugeriu que procurássemos o Gai Ecoute ou a Secretaria de Comunicações do governo de Quebec.  As ligações para a Secretaria de Comunicações não foram retornadas em tempo para a publicação desta notícia.
Laurent McCutcheon, presidente do Gai Ecoute, ostentou que o canal era o primeiro do tipo no mundo. “Nós o criamos para saber a real situação da homofobia”, afirma. “A organização e a análise desses dados irão identificar melhor o problema e nos permitirá agir a nível de prevenção”.
Georges Buscemi, presidente do grupo pró-vida e pró-família Campagne Quebec de Montreal, disse para LifeSiteNews que o canal é um “meio de instigar um clima de opressão e medo a qualquer um que discorde de quaisquer opiniões do movimento homossexual de Quebec”.
“Qualquer um que venha a acreditar que as ações homossexuais sejam inaceitáveis no âmbito moral” está recebendo um aviso “de que acabará na lista”, afirma. “É uma lista para ser usada para um propósito futuro, que, na minha opinião, será o de punir”.
Busceni deu exemplos das possíveis represálias: a retirada do estatuto de caridade das igrejas e do emprego de professores.  “É o começo de uma leve perseguição”, sugere. “Trata-se realmente de instigar um clima de medo por meio da mídia, principalmente com a presença da polícia. Qualquer crítica será interpretada como homofobia, e mais cedo ou mais tarde haverá consequências”.
Traduzido por Luis Gustavo Gentil do artigo do LifeSiteNews: “Government-funded ‘registry of homophobic acts’ launched today in Quebec

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Seu comentário é importante! Através dele terei oportunidade de aprender mais! Muito obrigado!

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Visitas dos lugares mais distantes

Minha lista de blogs

Aborto diga não!

Aborto diga não!
1999 - Um fotógrafo que fez a cobertura de uma intervenção cirúrgica para corrigir um problema de espinha bífida realizada no interior do útero materno num feto de apenas 21 semanas de gestação, numa autêntica proeza médica, nunca imaginou que a sua máquina fotográfica registaria talvez o mais eloquente grito a favor da vida conhecido até hoje.

LIBERDADE DE EXPRESSÃO

É importante esclarecer que este BLOG, em plena vigência do Estado Democrático de Direito, exercita-se das prerrogativas constantes dos incisos IV e IX, do artigo 5º, da Constituição Federal.

Relembrando os referidos textos constitucionais, verifica-se: “é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato" (inciso IV) e "é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença" (inciso IX).

Além disso, cabe salientar que a proteção legal de nosso trabalho também se constata na análise mais acurada do inciso VI, do mesmo artigo em comento, quando sentencia que "é inviolável a liberdade de consciência e de crença".

Tendo sido explicitada, faz-se necessário, ainda, esclarecer que as menções, aferições, ou até mesmo as aparentes críticas que, porventura, se façam a respeito de doutrinas das mais diversas crenças, situam-se e estão adstritas tão somente ao campo da "argumentação", ou seja, são abordagens que se limitam puramente às questões teológicas e doutrinárias.

Assim sendo, não há que se falar em difamação, crime contra a honra de quem quer que seja, ressaltando-se, inclusive, que tais discussões não estão voltadas para a pessoa, mas para idéias e doutrinas.

Fonte:www.apocalink.blogspot.com