quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

CANTORA GOSPEL BIANCA TOLEDO CONTA SEU MILAGRE AO ACORDAR DE COMA PROFUNDO: “ATÉ OS MÉDICOS DUVIDARAM QUE EU SOBREVIVERIA”

FONTE: GOSPEL MAIS

O TESTEMUNHO DE BIANCA TOLEDO:

     Eu nasci em Brasília, e desde pequena, a minha família se reunia para me ouvir cantar.
     Muito tímida, me negava a participar de apresentações públicas na escola, mas estudava piano, violão e já escrevia canções para os amigos e para Jesus, que havia conhecido na igreja católica, no movimento carismático.
     Aos 16 anos mudei-me para Araçatuba, interior de São Paulo, onde tive um encontro marcante e transformador com Deus, na comunidade evangélica e decidi dedicar minha vida totalmente a Ele. Mergulhei na Palavra de Deus e dediquei-me a busca do Espírito Santo com todas as minhas forças, pois finalmente havia encontrado meu lugar.
     Com 18 anos fui para São Paulo para estudar psicologia, mas acabei transferindo meu curso para faculdade de música já que meu ministério com louvor e adoração era cada dia mais presente. Comecei a participar de gravações e minhas canções começaram a ser gravadas. Na igreja, alem do ministério de louvor, dedicava-me à visão celular, apaixonada pela missão de ganhar vidas e formar líderes transformados pelo poder de Deus.
     Com 21 anos fui desafiada a participar do programa “Raul Gil”, descobrindo que minha missão ultrapassava as paredes da igreja e que minha música seria ouvida por todos, alcançando também o público secular. Nunca havia cantado fora da igreja, eu escolhia canções que pudesse cantar para Deus e minhas interpretações eram intensas exatamente por esse motivo. Permaneci no programa por um ano, vencendo o concurso “Usina de Talentos” e gravando um CD.
     Em 2007 participei do encerramento do programa “Criança Esperança”, na rede Globo, e no final de 2008 gravei meu primeiro álbum solo: “O Amor Prevalecerá”. O diferencial deste disco está na brasilidade do som e na maneira natural com que a poesia de minhas canções expressar minha espiritualidade, cativando e atraindo pessoas de diversas religiões, promovendo um encontro suave com Deus através de cada faixa.

Bianca Toledo em apresentação no Criança Esperança, em 2007
A cantora gospel Bianca Toledo, que passou 52 dias em coma, concedeu entrevista à jornalista Chris Bertelli, do IG, contando seu testemunho de recuperação.
Bianca conta que ao alcançar 36 semanas de gravidez, sentiu fortes dores e se dirigiu ao hospital, porém foi informada pelos médicos de que não estava em trabalho de parto. Enquanto era decidido o que fazer, o estado de saúde da cantora foi piorando, e então os médicos optaram por fazer uma cesárea emergencial. Quando foi levada para a sala de parto, Bianca já estava entubada e inconsciente. Após o parto, descobriu-se que o intestino da cantora havia se rompido, e que o líquido fecal havia se espalhado pelo abdome, situação que os médicos consideram gravíssima. “Todos os meus sistemas estavam falidos, meus rins pararam de funcionar e eu fazia hemodiálise diariamente”, conta Bianca, que para os médicos, tinha poucas chances de se recuperar.
Durante o período que esteve internada, Bianca foi submetida a dez cirurgias de lavagem do abdome para remover o líquido fecal. Simultaneamente, sofreu duas paradas cardíacas, e uma dessas paradas durou seis minutos. “Posso dizer que durante esse tempo eu morri. Mas resolvi voltar a viver”, testemunha a cantora.
O processo de recuperação fez ainda com que Bianca passasse por outra situação delicada. Ela passou a ter problemas de coagulação, e necessitou de mais de trezentas transfusões de sangue, além de precisar passar por uma cirurgia no pulmão, que a fez contrair a bactéria KPC (Klebsiella pneumoniae carbapenemase), uma das mais resistentes infecções hospitalares. Para suprir a necessidade de doação de sangue, seu marido e familiares fizeram campanhas de doação no Twitter, além de pedirem orações aos fãs. “Até os médicos duvidaram que eu sobreviveria”, afirma Bianca.
“O coma é uma agressão ao sistema nervoso central que faz com que as funções de manutenção de vigília diminuam. Se foi um trauma, um acidente, as chances são maiores no período de um ano. No entanto, em casos não-traumáticos, esse tempo gira em torno de três meses”, relata o neurologista do Hospital São Luiz, Álvaro Pentagna.
Ao chegar no 52º dia em coma, Bianca despertou, porém estava com a musculatura atrofiada, e não conseguia se mexer. A princípio, não conseguia distinguir se era dia ou noite, nem conseguia expressar que entendia o que os familiares estavam tentando dizer. “Quando recebia visitas, conseguia compreender as pessoas, mas não conseguia interagir. As pessoas conversavam comigo sem saber se eu estava ouvindo mesmo ou não, se estava entendendo ou não. Estar lúcida sabendo que você pode estar morrendo é uma experiência inexplicável. O ambiente do Centro de Terapia Intensiva é paralelo, não dá para saber se é dia ou noite. Eu só conseguia abrir e fechar os olhos e nesse primeiro momento não havia ninguém comigo.”
Um caso semelhante é apresentado na novela da Rede Globo, A vida da gente. Na trama, a personagem Ana entrou em coma devido a um acidente e acordou do coma cinco anos depois. “Quanto mais a pessoa ficar nesse estado, maior a lesão no cérebro e menores são as chances de sair dele. No caso da personagem, ela acordaria com muitos problemas, não teria consciência plena. Dificilmente seria independente, exigiria ajuda para quase tudo”, alerta Bernardo Liberato, neurologista do hospital Copa D´Or e membro da Academia Brasileira de Neurologia.
Após despertar do coma, Bianca travou uma luta para recuperar sua capacidade de comunicação. “Depois de um tempo, meus familiares pediram para que eu piscasse uma vez quando a resposta fosse ‘sim’ ou duas vezes quando quisesse expressar ‘não’. Aos poucos, consegui mexer o dedo melhor e apontava as letras numa placa. Comecei a formar frases. Dizer o que eu achava importante foi realmente incrível”, lembra entusiasmada.
Ela conta que a descrença dos médicos quanto à sua plena recuperação, ainda existia, mesmo após o milagre da recuperação do coma. “Os médicos acreditavam que a minha voz nunca mais seria a mesma. Eu pensei que se havia vencido essa batalha, poderia vencer outra. Minha voz ficou diferente por causa da laringe, mas não abri mão da possibilidade de cantar e estou melhorando”.
Os rins da cantora pareciam ser a única coisa que não voltariam a funcionar plenamente. Prestes a receber alta, Bianca ainda dependia das hemodiálises, porém, um dia antes de ir para casa, os rins da cantora voltaram a funcionar. “Eu tinha muita fé de que isso ia acontecer”, conta ela, que possui lembranças de momentos marcantes dos dias que esteve em coma. “Era como se vivenciasse tudo em outra dimensão. Lembro de ouvir música gospel, louvores, e que isso me trazia serenidade. Também recordo da visita de um parente, que me pediu perdão”. Bianca afirma que ao encontrar o familiar, contou a ele que o havia perdoado e que se sentia em paz por isso: “Ele chorou muito e disse que havia feito o pedido em uma das visitas. É possível processar sentimentos mesmo estando inconsciente”.
Sobre o primeiro encontro com seu filho, Bianca revela que os sentimentos foram complexos: “Foi estranho, mas maravilhoso. Ele já era um bebê grande. Olhou pra mim, bem para os meus olhos… e sorriu. Foi uma surpresa. Devagar, estamos fortalecendo nosso vínculo”.

Ela está lançando um livro chamado “A história de um milagre”, que chegará às livrarias na segunda quinzena de Dezembro. “Eu preciso dizer que existe esperança, que é possível superar esse momento. Mesmo que os médicos digam o contrário”.
Fonte: Gospel+

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